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Servidor denuncia ambulâncias ‘presas’ no HM de Diadema
Thainá Lana
10/05/2024 | 08:15
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FOTO: André Henriques/DGABC


Um servidor público de Diadema denuncia que ambulâncias do município ficam frequentemente presas no HM (Hospital Municipal) devido à falta de macas na unidade hospitalar. Segundo o funcionário, que preferiu não se identificar por medo de represálias, oito veículos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) teriam ficado represados ontem no equipamento durante o dia.

 O denunciante afirmou ainda que desde o início de abril a situação tem se agravado e que quase diariamente os veículos ficam retidos por certo períodos na unidade de saúde. 

O suposto atraso na liberação das ambulâncias pode impactar no atendimento de outras ocorrências. “Em algum momento do dia ficou chamado esperando para ser atendido enquanto tinha maca presa no hospital”, relatou o funcionário.

“Isso é todos os dias, durante todo dia, sempre fica maca presa por conta do mau atendimento e da superlotação. Na parte da tarde (de ontem) não tinha ninguém para atender, um monte de gente passando mal e sofrendo com a espera e não tinha nenhum médico nos consultórios. Mesmo sem maca, eles dão aquele jeitinho brasileiro, liberam a ambulância, e quando o veículo volta com outro paciente, aí prende de novo”, explicou o denunciante.

Fotos e vídeos a que a equipe de reportagem teve acesso mostram a sala de espera, corredores e PS (Pronto-Socorro) superlotados.

Questionada sobre os supostos equipamentos retidos no HM, a Prefeitura de Diadema informou que a unidade hospitalar conta 68 macas e que a denúncia do servidor de saúde “não procede”. “Todos os procedimentos de atendimento foram e são cumpridos seguindo todos os protocolos do Ministério da Saúde”, destacou o Paço.




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