Renata Sorrah é conhecida por diversas coisas, tanto pelo seu talento na atuação, quanto por memes na internet, como o da moça confusa fazendo matemática, uma cena viralizada da sua personagem Nazaré, da novela Senhora do Destino. A atriz, revelou em uma entrevista ao Extra, não se incomodar com isso e gosta de alegrar as pessoas com ele:
O meme confused math lady [nome conhecido internacionalmente] viajou o mundo inteiro, é uma delícia! Em Nova York, apareceu na TV, e meu sobrinho comentou com a dentista: É minha tia!. Ela quase desmaiou. As filhas de um amigo, que moram em Londres, estiveram no Brasil. Estávamos tomando café da manhã, juntos, e elas me olhando. De repente, o pai falou: É ela. Elas ligaram para as amigas de lá, eu tive que tirar fotos, contou ela, que reforçou: Os memes não me chateiam, alegram as pessoas. Nunca tive uma resposta desagradável do público.
A atriz ainda relembrou um vício antigo e contou como foi seu processo para largar o cigarro:
Sim, faz 15 anos que sou uma ex-fumante. E me pergunto sempre: Por que eu não parei antes?. Comecei a fumar tarde, com 29 anos, para a peça Há Vagas para Moças de Fino Trato. E me viciei aí na nicotina. Foi difícil parar, mas não troquei por outro vício, não engordei, fiquei ótima! É um adianto na vida.
Renata disse que não tem costume de beber muito, mas que toma uma taça de vinho de vez em quando:
De vez em quando, uma taça de vinho. Mas é raro. Eu posso passar meses sem beber nada.
A atriz não parou por aí e compartilhou que gosta de fazer atividades físicas:
Eu adoro caminhar, nadar e fazer ginástica. Gostava muito de andar a cavalo na juventude, agora não mais. Ando muito pelo Jardim Botânico. Me faz um bem. Eu me cuido. Gosto de estar apresentável, com meu cabelo bonito, vou à dermatologista para ficar com a pele boa. Mas não sou psicótica com isso.
E claro que a famosa Heleninha Roitman, da versão original de Vale Tudo, não poderia deixar de comentar sobre o remake, no qual sua personagem é interpretada por Paola Oliveira:
Não dá para acompanhar sempre pela TV. Sou ligada na tomada, meu dia a dia é cheio de compromissos. Mas quando assisto pelo Globoplay, gosto do que vejo. Paulinho Silvestrini [diretor] é ótimo. Os atores escolhidos, todos muito bons. A Manu [Manuela Dias, autora] faz um belo trabalho em cima do texto primoroso do Gilberto Braga. Essa montagem, 37 anos depois, teve avanços maravilhosos: duas protagonistas negras e um casal gay que vai continuar junto e vivo. Lá atrás, o público não aceitou e obrigou o autor a matar uma delas.
Ela finalizou refletindo sobre planos para o futuro:
Eu foco no presente, em fazer bem o meu trabalho, em ficar bem com os meus amigos e a minha família. Minha trajetória, minhas escolhas na televisão e no teatro, me dão orgulho. Acho que foram bacanas. Talvez seja pretensioso da minha parte, mas quero sempre jogar uma luz no caminho, mostrar uma resposta, tocar o coração das pessoas. Mas eu nunca embarco numa egotrip. Não me acho uma celebridade nem quero causar.
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