Gestor de Governo Digital de Diadema e candidato derrotado na eleição para prefeito de São Caetano, Fabio Palacio (Podemos) afirma que torce pelo sucesso de Tite Campanella (PL) à frente do Palácio da Cerâmica e destaca as dificuldades enfrentadas pelo liberal, por conta das dívidas herdadas da gestão anterior, comandada por José Auricchio Júnior (PSD).

“Eu quero que ele (Tite) acerte, que vá bem. Eu acredito que ele tem a capacidade necessária para colocar a cidade em ordem e fazer com que as pessoas tenham o melhor possível da Prefeitura de São Caetano”, diz Palacio.

Segundo colocado na eleição do ano passado, com 28.330 votos (27,75%), Palacio da demonstrações que a rivalidade entre ele e Tite durou apenas durante o período eleitoral. “Eu torço para que ele vá bem, porque eu queria ser prefeito da cidade para que as pessoas pudessem viver num lugar melhor. Não tem sentido eu torcer para o prefeito que está lá agora fazer tudo errado para que as pessoas sofram”, declara.

Palacio detalha a relação com Tite. “Nós fomos vereadores juntos e sempre gozamos de um bom relacionamento, mesmo disputando a eleição em posições distintas. Eu acredito que ele é capaz de fazer a cidade ficar bem e, com isso, fazer com que as pessoas que moram em São Caetano sejam mais felizes, tenham melhores condições. Porque no fim das contas, todo mundo que está na política quer cuidar cada vez melhor do do morador, do cidadão da sua cidade”.

Palacio elogia o cancelamento dos shows que estavam programados para o aniversário da cidade, em 28 de julho, por conta do orçamento apertado. “A decisão foi acertada, porque precisa colocar a casa em ordem. Se o prefeito anterior tivesse um pouco mais de responsabilidade, isso não teria sido necessário”, pontua.

O ex-candidato afirma que a precariedade das contas municipais já eram conhecidas. “Durante a campanha, já tínhamos feito muitos estudos, com dívidas de longo prazo na casa de R$ 800 milhões, empréstimos para obras desnecessárias. Um total desequilíbrio da Prefeitura e irresponsabilidade do governo anterior, que o Tite tem de lidar nesses primeiros meses de governo”, declara.