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Ação do ‘Diário’ sobre saúde mental recebe apoio de David Uip

Ex-secretário de Saúde e reitor do Centro Universitário - Faculdade de Medicina do ABC afirma que o diagnóstico precoce reduz danos

Wilson Guardia
23/05/2025 | 07:00
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FOTO: Celso Luiz/DGABC 14/5/25


 O ex-secretário estadual de Saúde e reitor do Centro Universitário - Faculdade de Medicina do ABC, David Uip, endossa apoio à campanha Nossa Saúde Mental. “O Diário, como sempre, tem total razão quando escolhe seu ponto de apoio”, disse.

Uip lembrou que até 30% da população sofre com algum problema psíquico, o que leva ao afastamento das funções laborais e estudantis, por exemplo.

“Quando há preocupação com saúde mental dos trabalhadores, cria-se condições plenas e círculos sociais adequados para se reduzir danos”, pontuou.

Questões como depressão e ansiedade são as principais causas de afastamento. Porém, segundo o reitor, nos últimos anos cresceu o questionamento sobre o aumento no número de pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Para Uip, esse crescimento decorre da melhora nos diagnósticos e da evolução das terapias.

O reitor também colocou a Faculdade de Medicina como apoiadora da campanha encabeçada pelo Diário e destacou o setor de psiquiatria da instituição, assim como a parceria com a Prefeitura de Santo André, no atendimento de crianças diagnosticadas com TEA.


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A advogada Cassia Pereira de Farias, presidente da Comissão da Psicologia no Direito da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) subseção de São Bernardo, também endossa apoio à campanha Nossa Saúde Mental. “É uma iniciativa excelente e de grande importância”, disse.

Além de advogada, Cassia é psicóloga clínica. Questionada pelo Diário, em linhas gerais, sobre quais os direitos dos trabalhadores e os deveres das empresas quando um colaborador é identificado com transtornos ou outros problemas ligados à saúde mental, explicou que os casos devem ser analisados um a um. 

“Entretanto, via de regra, as empresas devem intensificar ações preventivas e corretivas em relação a saúde mental dos trabalhadores, levando em consideração os riscos psicossociais, como depressão, síndrome de Burnout e transtornos de ansiedade, por exemplo, ocasionando uma mudança na forma de gerir as pessoas no ambiente de trabalho”, explicou.

Segundo Cassia, as companhias devem estabelecer nos seus processos internos as diretrizes previstas na NR-1 (Norma Regulatória). “Com isso, as regras deverão ser seguidas para que as empresas implementem medidas eficazes para o bem-estar dos seus funcionários, as quais envolvem também a saúde emocional.”

REFERÊNCIA

Na esteira de debates sobre saúde mental, o deputado federal Alex Manente (Cidadania) promove rodas de diálogo sobre o assunto em âmbito regional, visando à implementação de atendimento de referência nas sete cidades do Grande ABC. O parlamentar prevê aportes de R$ 18,5 milhões em emendas parlamentares para programas nos municípios da região.

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