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Governo Lula descarta pedido dos Estados Unidos para classificar PCC e CV como grupos terroristas

O pedido foi enviado por representantes do governo Trump e recebidos em Brasília pelos técnicos do Ministério da Justiça

Fabio Junior
Especial para o Diário
07/05/2025 | 17:15
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FOTO: Geraldo Magela/Agência Senado


Na última terça-feira (6), representantes do governo de Donald Trump se reuniram com os técnicos do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) para debater uma sondagem do republicano para classificar PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) como grupos terroristas. Os republicanos ouviram do secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, que para o Brasil, as facções não podem ser ditos como organizações terroristas, e sim como criminosos, conforme a legislação do País.

Durante esta semana no Brasil , os norte-americanos passaram por uma série de reuniões em Brasília. Uma das pautas comentadas é sobre o enfrentamento a organizações criminosas e terroristas e acordos de cooperação internacional entre os países. De acordo com Sarrubbo, o governo Lula tem dado respostas e trabalha ativamente na formação de políticas públicas para combater essas facções, e ainda afirmou sobre o fortalecimento com as demais nações da América Latina.

Nos Estados Unidos, Trump tem como principal objetivo enquadrar grupos criminosos em atividades que, conforme a legislação local, possam ser ligadas ao terrorismo. Logo após tomar posse, ele classificou Tren de Aragua, da Venezuela, e MS-13, de El Salvador, como organizações terroristas. As autoridades estrangeiras ainda explicaram que, em 2024, a embaixada negou o visto de 113 pessoas indicadas com conexões envolvendo grupos criminosos.

Na véspera, toda comitiva dos EUA recebeu do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um dossiê elaborado pelas Secretárias de Segurança Pública do Rio de Janeiro e São Paulo, que compara as atitudes das facções PCC e CV ao terrorismo, como, por exemplo, vínculos com o Hezbollah.




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